Autor: coleprecorimprensa@gmail.com

  • TRT8 – Justiça do Trabalho promove acordos judiciais no CEJUSC Itinerante

    O projeto CEJUSC Itinerante será realizado no período de 6 a 9 de maio de 2019, no Fórum Trabalhista de Ananindeua, onde funcionam quatro Varas do Trabalho.
    Texto: O CEJUSC vai ao Fórum Trabalhista de Ananindeua. Imagem em tons de verde remetendo à Conciliação.
    Foto: ASCOM8

    O Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, que abrange os estados do Pará e Amapá, promoverá acordos judiciais por meio da Conciliação entre as partes durante um projeto de itinerância da Justiça do Trabalho, que levará as ações do Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Soluções de Disputa (CEJUSC) para o município de Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém.

    O projeto CEJUSC Itinerante será realizado no período de 6 a 9 de maio de 2019, no Fórum Trabalhista de Ananindeua, onde funcionam quatro Varas do Trabalho, sendo previstos para ocorrer acordos em processos que tramitam na 1ª e 2ª Varas do Trabalho daquele município.

    O evento prevê a realização de 10 (dez) audiências de conciliação iniciais por dia na 1ª e 2ª Varas do Trabalho de Ananindeua. O objetivo é fomentar a Política de Conciliação e a utilização de ferramentas capazes de contribuir para o alcance das metas nacionais do Poder Judiciário.

    O projeto será realizado com a participação de um Juiz Federal do Trabalho que possua o curso na área de conciliação e experiência de atuação no CEJUSC Belém, além de três servidores do Regional, que também já tenham feito o Curso de Formação de Conciliadores.

    Para as audiências, o TRT8 disponibilizará toda a estrutura necessária para que possam ser realizadas as conciliações, que deverão ocorrer em salas que tenham acessibilidade e equipadas com computadores configurados com programas que atendam às necessidades do Juiz, dos advogados e das partes como os sistemas AUD, PJe e intranet.

    CEJUSC

     Na Justiça do Trabalho do Pará e Amapá os Centros Judiciários de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (CEJUSCs) funcionam em Belém, Parauapebas e Macapá. Os Centros são unidades da Justiça do Trabalho criadas especificamente para proporcionar a prestação jurisdicional por meio de acordos trabalhistas. Desde que foram criados, há mais de um ano, os centros funcionam com esse objetivo e em 2018 atingiram a marca de 40% de conciliações nas audiências realizadas. Na Oitava Região, o CEJUSC atua vinculado a 15 (quinze) Varas do Trabalho de Belém, 08 (oito) Varas do Trabalho em Macapá e 04 (quatro) Varas do Trabalho em Parauapebas.

    Semana Nacional de Conciliação

    É promovida pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), em parceria com os Tribunais Regionais do Trabalho de todo o Brasil. Em 2019, o slogan da semana, que será realizada de 27 a 31 de maio, é “Menos Conflitos. Mais Soluções: com a conciliação o saldo é sempre positivo”.

  • Seminário Internacional sobre Grandes Acidentes termina com homenagens

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    Foto: Leonardo Andrade

     

    “Vamos fazer um minuto de silêncio como forma de homenagear as vítimas de acidentes de trabalho, sobretudo de Brumadinho. Neste domingo, dia 28 de abril, é a data em que se lembra delas. E, neste ano, completam-se 50 anos em que a data foi criada, devido a uma explosão de mina na Virgínia, nos EUA, em 1969”, pediu o gestor nacional do Programa Trabalho Seguro, desembargador do TRT-MG, Sebastião Geraldo Oliveira, na tarde desta sexta (26), na Escola Superior Dom Hélder Câmara, durante sua conferência sobre “O Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho e o imperativo da prevenção”.

    Ele disse que a história dos acidentes é muito mais séria do que imaginamos e que o de Brumadinho conseguiu superar em tamanho o da Gameleira, na década de 70, também em Minas Gerais. “Há cerca de 1600 acidentes de trabalho por dia no Brasil e mais de 55 pessoas nunca voltam ao trabalho diariamente. Se formos pensar, acontecem, por ano, cerca de oito acidentes semelhantes ao de Brumadinho no Brasil, porém de forma dispersa em número de vítimas”, explicou.

    O desembargador salientou que o marco normativo brasileiro ainda não assimilou as ratificações das convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e nem os avanços do Direito Ambiental e os princípios da Constituição Federal. Segundo ele, o ideal seria a criação de um Estatuto Nacional da Saúde e Segurança do Trabalho. “Temos que seguir três pilares se queremos evitar acidentes: implantar cultura de prevenção, aprimorar a fiscalização e aplicar as sanções previstas em lei. Afinal, acidentes não acontecem por acaso e sim por descaso”, afirmou.

    Houve também uma homenagem ao Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais pelos trabalhos prestados em Brumadinho. Representantes da corporação receberam a medalha comemorativa dos 70 anos da Justiça do Trabalho das mãos do presidente do TST e do CSJT, ministro Brito Pereira. Em seguida, também foram homenageados o presidente do TRT-MG, desembargador Marcus Moura Ferreira, o desembargador Sebastião Geraldo Oliveira, a juíza da 5ª VT de Betim, Renata Lopes Vale, e a Escola Judicial do Tribunal, na figura da diretora da EJ, desembargadora Lucilde D’Ajuda Lyra de Almeida.

    A última conferência foi a do procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Curado Fleury, que abordou “A utilização de dados públicos na prevenção e precaução do meio ambiente do trabalho”. Ele apresentou o Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, que funciona como um mapa que mostra dados públicos cruzados e disponibilizados para a sociedade. “Por exemplo, os gastos da Previdência com benefícios acidentários de 2012 a 2018 foram de mais de R$ 82 bilhões. Em dois anos, o observatório teve 130 mil visualizações provenientes de mais de 60 países e cerca de 20 mil notícias baseadas nos dados”, destacou.

    Ele ainda lembrou que a reforma trabalhista trouxe mudanças que não foram benéficas para as vítimas de acidentes, como o valor das indenizações baseado no salário em caso de morte do trabalhador. De acordo com ele, isso diferencia as vítimas baseando no quanto ganhava cada uma, como se a vida de uma tivesse mais valor do que a de outra.

    Carta de MG

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    Foto: Beatriz Soares

    Pouco antes do encerramento, a Carta de Minas Gerais sobre Grandes Acidentes do Trabalho: efetividade da prevenção foi lida pela coordenadora do Programa Trabalho Seguro, ministra do TST, Delaíde Miranda Arantes, e apreciada pelos presentes. O documento foi aclamado por todos e convoca a sociedade para, em nome de cada uma das vítimas de acidentes do trabalho, honrar o dever de implementar as medidas concretas exigidas para a proteção à vida, à saúde e ao meio ambiente do trabalho, bem como de reparação integral dos efeitos danosos diariamente experimentados na vergonhosa realidade vivenciada no Brasil.

    O presidente do TRT-MG, desembargador Marcus Moura Ferreira, encerrou o evento afirmando que o trabalho seguro é um direito fundamental. “Esse seminário é um marco, porque realizou um amplo e generoso movimento de translação sobre os diversos saberes, ou melhor, uma ecologia de saberes. O TST tem tomado medidas transformadoras que nos colocam numa posição muito importante de tomar a dianteira no debate público. A Justiça do Trabalho tem muito a fazer pelo destino do Brasil”, concluiu.

    Leia aqui a Carta de Minas Gerais.

    2º Painel

    No início da tarde desta sexta (26), o 2º painel do dia tinha como tema “Repercussões diversas dos grandes acidentes”, e contou com três expositores: Adriana Augusta de Moura Souza, procuradora-chefe do MPT-/MG; Antônio Geraldo da Silva, médico psiquiatra e presidente da Associação Psiquiátrica da América Latina, e João Vitor Xavier, deputado estadual, jornalista e vice-presidente da Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa-MG.

    A primeira palestrante, Adriana Augusta de Moura Souza, falou a respeito da atuação judicial e extrajudicial do MPT na prevenção e na tutela coletiva da saúde e da segurança dos trabalhadores. A expositora iniciou explicando o funcionamento do MPT e o que são as coordenadorias temáticas. Discorreu ainda sobre como é o procedimento feito desde que o Ministério toma notícia do fato ocorrido até o momento da investigação.

    Em seguida, foi a vez de Antônio Geraldo da Silva, que tratou a gestão da saúde mental nas grandes tragédias. O expositor citou as grandes tragédias ocorridas no primeiro semestre de 2019 e fez um questionamento: “Aos sobreviventes, como voltar à rotina e seguir a vida?”. Além disso, o médico psiquiatra explicou o que é, levantou as possíveis reações, os sintomas e as consequências do trauma.

    Por fim, o deputado João Vitor Xavier abordou o marco normativo sobre segurança e saúde do trabalhador na mineração. Ele afirmou que já passou da hora de o estado de Minas Gerais deixar de ser subserviente às mineradoras. “Nós precisamos da mineração, mas as empresas do ramo não podem continuar ditando as normas. Elas têm de seguir as regras de segurança”, ressaltou.

    GALERIA DE FOTOS

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  • TRT7 – Abertas inscrições para congresso sobre a Justiça do Trabalho no Brasil e no mundo

    O TRT/CE, por meio da Escola Judicial, abriu inscrições para o Congresso Internacional “A Justiça do Trabalho no Brasil e no Mundo”, que acontece nos dias 13 e 14 de junho, no auditório da Assembleia Legislativa do Ceará. O evento é gratuito e aberto ao público. O Congresso reunirá especialistas nacionais e estrangeiros, que abordarão as estruturas e modelos de resolução de conflitos trabalhistas de vários países, como Brasil, Chile, China, Alemanha, Japão, Malaui, Espanha e Estados Unidos, apresentando as particularidades de cada sociedade e possibilitando comparação com o quadro nacional.

    Faça aqui sua pré-inscrição. O número de vagas é limitado.

    As relações de trabalho sempre foram um campo fértil para a eclosão de conflitos, característica do clássico choque de interesses entre capital e trabalho. No entanto, as últimas décadas têm se notabilizado por inúmeras transformações sociais, políticas, econômicas, culturais e, sobretudo, tecnológicas, em processo ainda em pleno curso, que produziram inequívocos efeitos nas relações de trabalho. Todo esse cenário causa impacto nos sistemas de resoluções de conflitos inerentes ao Direito do Trabalho, notadamente no que diz respeito ao papel do Poder Judiciário no cumprimento de sua função institucional, seja no Brasil ou no resto do mundo.

    Nesse contexto, a Escola Judicial do TRT/CE promove um congresso com abordagem inédita na Região Nordeste, por acreditar que a experiência de outras nações enriquecerá a democratização do conhecimento entre operadores do direito, estudantes, imprensa e sociedade civil.

    Conheça a relação dos conferencistas no site do evento.

    Serviço

    Congresso Internacional A Justiça do Trabalho no Brasil e no Mundo
    Datas: 13 e 14 de junho de 2019
    Horário: 8h às 18h
    Local: auditório da Assembleia Legislativa do Ceará
    Endereço: Rua Barbosa de Freitas, 2.674, Dionísio Torres – Anexo 2 – 6° Andar – Fortaleza/CE
    Carga horária: 16 horas/aula
    Idiomas: português, inglês e espanhol (tradução simultânea)
    Inscrições: www.justicadotrabalhonomundo.com.br
    Informações: (85) 3388-9339 / escolajudicial@trt7.jus.br

  • Tribunal Superior do Trabalho lança cartilha e vídeos sobre assédio moral

    Material educativo reúne as principais informações para a prevenção de práticas abusivas no ambiente de trabalho

    O objetivo é retratar, em linguagem simples, situações do cotidiano de trabalho que podem resultar em assédio moral.  “A Justiça do Trabalho atua na solução de conflitos, mas é necessário falar sobre a prevenção desse mal que se verificou nos ambientes de trabalho e que adoece grandemente as vítimas. É preciso orientar todos sobre a necessidade de se trabalhar em ambientes de respeito mútuo e tratamento cordial”, enfatiza o ministro Brito Pereira.

    Prevenção

    A Justiça do Trabalho é o ramo do Poder Judiciário a que milhares de pessoas recorrem quando têm seus direitos trabalhistas desrespeitados.  Em muitos casos, o que se busca é a reparação de danos decorrentes da exposição a situações humilhantes ocorridas repetidamente no ambiente de trabalho – o assédio moral, que pode levar ao adoecimento físico e psíquico.

    “É um mal que contamina não só a vítima, mas toda a sua rede de relacionamento, o que inclui colegas, amigos e a própria família”, reforça o presidente do TST e do CSJT.

    Em 2018, mais de 56 mil ações envolvendo assédio moral foram ajuizadas na Justiça do Trabalho.  Mas o número pode ser maior, visto que muitas pessoas têm receio de denunciar práticas abusivas como esta.

    Tipos

    O material educativo aborda os diferentes tipos de assédio moral e retrata as situações mais comuns na rotina de trabalho.

    Os vídeos ilustram os quatro principais tipos de assédio moral: vertical descendente (praticado pelo superior hierárquico), vertical ascendente (praticado pelo subordinado ou grupo de subordinados), horizontal (entre colegas) e institucional (praticado pela própria organização). A ideia é evidenciar que condutas abusivas não podem ser toleradas (Pare) e apresentar atitudes corretas para cada situação (Repare).

    A cartilha busca conscientizar o leitor com exemplos práticos de situações que configuram assédio moral, detalhando causas e consequências. Também são apresentadas medidas para prevenir e combater o assédio moral de forma a tornar o ambiente de trabalho mais colaborativo, próspero e saudável.

    Acesse a cartilha aqui.

    Assista aos vídeos:

    (JS/TG/PR)

  • “Moçambique Vive” – Ajude as vítimas do ciclone em Moçambique; Veja como doar

    Diante do cenário de devastação causado pelo Ciclone Idai, que matou cerca de 600 pessoas, deixou outras 1,6 mil feridas e destruiu mais de 110 mil residências, a Ordem dos Advogados do Brasil, subseção de Mato Grosso (OAB-MT), juntamente com parceiros, decidiu criar a campanha humanitária “Moçambique Vive” para ajudar as vítimas da tragédia.

    A campanha, que conta com o apoio do Coleprecor na divulgação, ocorreu no dia 26 de abril com a proposta de dar visibilidade aos atingidos, sensibilizar as pessoas e estimular doações em dinheiro.

    Segundo o secretário-geral da OAB/MT, Flávio Ferreira, a mobilização atende a um chamado externo. “A Ordem recebeu um pedido de ajuda humanitária do Grupo de Mulheres de Partilha de Ideias de Sofala em Moçambique (GMPIS)”, explicou.

    Além de contribuir para a reconstrução do país, os recursos arrecadados deverão ser empregados na compra de mantimentos e medicamentos, muito importantes diante do quadro em que se encontra Moçambique. Isso porque, com a destruição de uma parte considerável da infraestrutura do país, a água está contaminada e há a proliferação de várias doenças, como a cólera.

    A OAB-MT criou um site com mais informações e os dados bancários para aqueles que quiserem contribuir. Para acessar, digite www.mocambiquevive.com.br ou clique no link. As doações podem ser feitas via transferência para a conta: Banco do Brasil/ Agência 3834-2/ Conta 23.456-7/ CNPJ: 03.539.731/0001-06

    Assista ao vídeo da campanha neste link.

  • Presidente do CSJT participa da 3ª reunião ordinária do Coleprecor em Brasília

    Entre os assuntos, o ministro Brito Pereira destacou a formação da proposta orçamentária da Justiça do Trabalho para 2020.

    O presidente do Conselho Superior da Justiça do Trabalho e do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Brito Pereira, participou, na manhã desta quarta-feira (24), da abertura da 3ª Reunião Ordinária do Colégio de Presidentes e Corregedores da Justiça do Trabalho (Coleprecor), realizada no TST, em Brasília. Entre os assuntos abordados, o ministro destacou a formação da proposta orçamentaria da Justiça do Trabalho para 2020.

    Segundo o presidente, diante do fato de que o Poder Judiciário não contará com o aporte de 0,25% do Poder Executivo em 2020, a adequação e a redução das despesas já vem sendo implementadas desde 2016, mas requerem continuidade e firmeza ainda maior no ano de 2019. “A luz amarela se acendeu e devemos mais do que nunca fiscalizar a execução orçamentária e ajustar à nossa capacidade de gestão”, afirmou.

    Projetos Nacionais

    O presidente aproveitou o tema orçamento e solicitou aos presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho que direcionem maior força de trabalho para a conclusão, ainda este ano, dos projetos nacionais da Justiça do Trabalho, como o Sistema de Gestão de Pessoas da Justiça do Trabalho (Sigep) e o Sistema de Gestão Orçamentaria (Sigeo).

    “Se conseguirmos concluir esses projetos ainda este ano, nós vamos economizar em 2020 com passagens e diárias, pois haverá a possibilidade de trabalhar remotamente”, disse. “A conclusão desses módulos é estratégico para a Justiça do Trabalho”, completou.

    Justiça exemplar

    Convidado para participar da mesa de abertura e comentar sobre as atividades da Corregedoria Nacional de Justiça, o corregedor nacional, ministro Humberto Martins, fez questão de deixar registrada sua admiração com a atuação exemplar da Justiça do Trabalho.

    “Deixo registrado meu testemunho e admiração com a atuação exemplar da Justiça do Trabalho”, disse. “É uma atuação eficiente, célere e produtiva, tendo como instrumento maior o jurisdicionado e o cidadão brasileiro”, completou.

    CGJT

    O corregedor-geral da Justiça do Trabalho, ministro Lelio Bentes Corrêa, também fez um balanço sobre sua atividade nas correições ordinárias nos TRTs e elogiou o compromisso das corregedorias regionais em adotar as providências recomendadas. “Digo aos aqui presentes que a cada dia só cresce o meu orgulho de pertencer ao ramo com maior responsabilidade social do poder judiciário”, ressaltou.

    Outro destaque dado pelo corregedor é o compromisso da Justiça do Trabalho, através da qualificação dos servidores,  para que cada vez mais a  solução dos conflitos se dê por meio das conciliações, uma vez que a Justiça do Trabalho é a que mais concilia. “Estamos formando servidores com espirito conciliador. Quase 28% das ações ajuizadas na Justiça do Trabalho hoje resultam em conciliação no âmbito da Justiça do Trabalho”, finalizou.

    Além dos ministros Brito Pereira, Humberto Martins e Lelio Bentes, a mesa de abertura foi composta pela presidente do Coleprecor, desembargadora Eliney Bezerra Veloso, do TRT da 23ª Região (MT) e pelo vice-presidente do Coleprecor, Desembargador Sérgio Murilo Rodrigues, do TRT da 9ª Região (PR).

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    (AJ – Coleprecor)

  • PJeCor – Desenvolvimento do sistema eletrônico para as corregedorias é apresentado no Coleprecor

    Padronizar procedimentos, aumentar a transparência, obter ganhos com economia de tempo e recursos e agilizar a prestação de informações. São pontos a serem alcançados com adoção do PJeCor, sistema eletrônico a ser utilizado no futuro pelas corregedorias dos tribunais do país. A ferramenta, que está em fase de desenvolvimento, teve seu projeto apresentado aos membros do Colégio de Presidentes e Corregedores de TRTs (Coleprecor).

    A exposição ocorreu durante a 3ª Reunião Ordinária da entidade, realizada em Brasília nos dias 24 e 25 de abril. O detalhamento das ações coube aos juízes auxiliares da Corregedoria Nacional de Justiça, Márcio Freitas, e do Supremo Tribunal Federal, Bráulio Gusmão.

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    Em sua fala, Freitas esclareceu que a utilização de um único sistema por todas as corregedorias do país é uma das iniciativas estratégicas da gestão do ministro-corregedor Humberto Martins e tem como foco a necessidade de avançar no aperfeiçoamento das trabalhos e fortalecimento das unidades correcionais como órgãos também de gestão.

    “A ideia é que, ao longo do ano, possamos trabalhar conjuntamente com os tribunais para definir os fluxos e processos de implantação, de modo a atender as particularidades de todos”, explicou o magistrado.

    O PJeCor ficará centralizado no Conselho Nacional Justiça (CNJ), a quem caberá providenciar a capacitação para utilização do sistema, prover infraestrutura tecnológica, criar e manter fluxos processuais, corrigir problemas e receber sugestões de melhoria.

    O juiz auxiliar da Presidência do STF, Bráulio Gusmão, informou que o CNJ, inclusive, já contratou serviço de nuvem, com estrutura robusta, para permitir o tráfego intenso de informações que será demandado quando da implantação do sistema.

    Inteligência Artificial

    Em sua fala, Gusmão também informou que o Conselho está investindo no desenvolvimento de tecnologias baseadas na inteligência artificial com o objetivo de otimizar os serviços judiciais. O projeto, fruto de uma parceria do órgão com o TJ de Rondônia, deverá ser integrado ao PJe no futuro, automatizando rotinas que devem resultar em maior celeridade e produtividade na Justiça Brasileira.

  • Corregedorias da Justiça do Trabalho investem em Business Intelligence para aperfeiçoar atuação

    O uso de ferramentas de Business Intelligence (BI) tem auxiliado corregedorias de vários tribunais do trabalho do país nas ações de acompanhamento das atividades desenvolvidas pelas unidades judiciárias. As experiências dos TRTs da 5ª e da 9ª região (Bahia e Paraná) foram apresentadas no primeiro dia da 3ª Reunião do Coleprecor de 2019, realizada no TST.

    A apresentação das boas práticas ocorreu com o intuito de promover a troca de experiências e informações e permitir que elas possam ser replicadas e mesmo ampliadas por outros regionais.

    Além de ser acompanhada pelos presidentes e corregedores dos TRTs, a exposição foi assistida também pelos secretários de corregedorias dos tribunais, presentes no encontro.

    A ferramenta desenvolvida pelo TRT5 permite à Corregedoria do Tribunal fazer uma série de análises que aprimoram o trabalho da unidade. Conforme a desembargadora Dalila Andrade explicou, o sistema possibilita a emissão de relatórios aptos a subsidiar a realização de correições remotas e também pode ser explorada para outras finalidades, como a gerencial.

    Segundo o desembargador Sérgio Lemos, corregedor do TRT9, o desenvolvimento da ferramenta de BI em seu regional ocorreu para dar transparência aos atos da Corregedoria e possibilitar às unidades conhecer as prioridades de análise da atuação correcional e providenciar, antecipadamente, as adequações necessárias. Conforme destacou, em apenas 75 dias de utilização, ela permitiu a redução média de 16 dias na execução de cada tarefa no Processo Judicial Eletrônico (PJe).

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    Business Intelligence

    Ferramentas BI são tipos de softwares que coletam e processam grandes quantidades de dados de um ou mais sistemas. Elas auxiliam na preparação de dados para análises, possibilitando a criação de relatórios e painéis de visualização. Os resultados permitem acelerar e aprimorar a tomada de decisões e aumento da eficiência, revelando-se importantes instrumentos de gestão.

    Para o desembargador Sérgio Lemos, que também é vice-presidente do Coleprecor, o emprego dessas ferramentas representa a superação de um modelo tradicional de corregedoria. “O que temos aqui um sistema de negócios e o negócio é a inteligência”, destacou.

  • Justiça do Trabalho é exemplar, afirma corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins

    A atuação da Justiça do Trabalho foi considerada exemplar e relevante para o Brasil pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins. A declaração foi feita durante a abertura dos trabalhos da 3ª Reunião Ordinária do Colégio de Presidentes e Corregedores de TRTs (Coleprecor), realizado em Brasília, nesta quarta-feira (24).

    “Deixo registrado o meu testemunho e minha admiração com a Justiça do Trabalho, exemplar na busca de uma atuação eficiente, célere e produtiva, tendo como instrumento maior o jurisdicionado e o cidadão brasileiro”, disse o ministro-corregedor, destacando o “relevante papel social da Justiça do Trabalho no Brasil”.

    Ex-vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins está à frente da Corregedoria Nacional desde agosto de 2018. Em sua fala no Coleprecor, ele também destacou a designação do ministro do TST e conselheiro do CNJ Aloysio Corrêa da Veiga para atuar como seu substituto, algo inédito, bem como o estabelecimento de um termo de cooperação com a Corregedoria Geral da Justiça do Trabalho voltado a trazer mais eficiência nos serviços correcionais.

    A presidente do Coleprecor, desembargadora Eliney Veloso, agradeceu o reconhecimento do ministro. “A dedicação de cada magistrado trabalhista é conhecida por nós. Mas, quando vossa excelência enaltece o nosso trabalho, isso muito nos alegra”, disse, citando o fato de ele ser corregedor nacional, o que lhe confere uma visão ampla de tudo o que ocorre Judiciário brasileiro.

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    Humberto Martins esteve no Colégio de Presidentes e Corregedores de TRTs falando sobre as ações da Corregedoria Nacional. “A função da Corregedoria é ampla: não apenas a de aplicador de penalidades, mas também de busca da melhoria e modernização das atividades administrativas e jurisdicionais”, disse.

    O ministro também destacou que o órgão tem atuado com foco no cidadão. “Temos trabalhado para aprimorar o serviço prestado à população, corrigindo eventuais imperfeições e tornando em excelência o que já é bom”, disse. Entre as ações, ele destacou o desenvolvimento do PJeCor, sistema eletrônico que irá integrar todas as corregedorias do país, de todos os ramos do Poder Judiciário, e que deve trazer mais agilidade às atividades dos órgãos de correição.

  • Corregedor-Geral encerra correição e destaca que TRT/MS está entre os 5 melhores do país

    O Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso do Sul é o terceiro melhor do país, de acordo com o Índice Nacional de Gestão de Desempenho da Justiça do Trabalho (IGest), que sintetiza indicadores como acervo processual, celeridade, produtividade, recorribilidade e taxa de congestionamento em relação à força de trabalho. A informação foi divulgada pelo Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho, ministro Lelio Bentes Corrêa, durante a Sessão Pública para a leitura da Ata da Correição Ordinária, realizada nesta sexta-feira (12), na sede do TRT/MS, em Campo Grande.

    Segundo o ministro esse desempenho é atribuído à celeridade e estímulo aos acordos trabalhistas. “O prazo de tramitação dos processos na 24ª Região é inferior à média nacional. São cerca de 2 anos e 2 meses, enquanto a média nacional é de 2 anos e 8 meses. O tribunal também se destaca pela qualidade dos serviços prestados à sociedade, especialmente no que diz respeito à conciliação. Os Cejuscs foram implementados e têm dado uma importante contribuição no sentido de promover o entendimento entre as partes que estão em litígio”, assegurou Lelio Bentes Corrêa.

    A correição apontou, ainda, que 8 das 26 Varas do Trabalho de Mato Grosso do Sul estão entre as 25% com melhor desempenho no Brasil, segundo o Igest. Ocupam as primeiras colocações as VTs de Mundo Novo, Fátima do Sul, Amambai, Aquidauana e Nova Andradina.

    Em 2018, as varas alcançaram um índice de conciliação de 43,7%, no Estado. De um total de 29.146 processos, 12.743 terminaram em acordos. No 2º grau, a taxa de conciliação chegou a 67%. Os dois resultados são maiores que a média nacional que é de 27% de acordos.

    Ao encerrar a correição, o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) destacou os pontos positivos e as boas práticas desenvolvidas pelo TRT de Mato Grosso do Sul e fez recomendações para melhorar o atendimento ao cidadão.

    Veja fotos aqui.

    Movimentação processual
    Após a reforma trabalhista, aprovada em novembro de 2017, houve uma queda de 38% na quantidade de novas ações trabalhistas em Mato Grosso do Sul, no ano passado, o que permitiu um aumento da produtividade em torno de 50% e uma redução do acervo processual de cerca de dez mil processos. Em 2018, as Varas do Trabalho receberam 20.113 ações e solucionaram 31.380 reclamações trabalhistas no Estado.

    O prazo médio do ajuizamento do processo até a sentença no 1º Grau foi de 352 dias, em 2018, acima da média nacional que é de 11 meses. Para diminuir esse prazo, o corregedor recomendou que a primeira audiência seja marcada em menor tempo e que a instrução seja mais rápida. Lelio Bentes também sugeriu que os magistrados aumentem o número de sentenças líquidas e diminuam o prazo médio nas Execuções, que ficou em 896 dias do início à extinção do processo, no ano passado.

    Já no 2º Grau houve um efeito rebote após as mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho, gerando um aumento da demanda. Em 2018, 12.870 processos deram entrada no TRT/MS e outros 12.753 foram solucionados, ocasionando um pequeno aumento no resíduo processual. Apesar de a produtividade ter diminuído, o prazo médio da autuação à baixa dos resíduos foi menor, no ano passado, chegando a 188 dias, bem abaixo da média nacional que é de 272 dias.

    Força de trabalho
    O ministro também recomendou que a Escola Judicial do TRT/MS invista cada vez mais na capacitação dos servidores e que a Administração aproveite os avanços na área da Tecnologia da Informação para diminuir os efeitos da falta de servidores. Hoje, o TRT/MS tem 612 servidores em exercício, um déficit de cerca de 30%.

    “Por força da Emenda Constitucional 95 não é possível repor aquele servidor que se aposenta, então isso tem gerado um déficit crescente no número de servidores nos TRTs do país e no serviço público. A Justiça do Trabalho vem buscando enfrentar esse desafio de forma criativa mediante investimentos em tecnologia e qualificação”, garantiu Lelio Bentes.

    O presidente do TRT/MS, desembargador Nicanor de Araújo Lima, disse que o Tribunal está adotando medidas para driblar a falta de servidores, mas que espera que o problema seja solucionado de outras formas. “Vai chegar ao ponto desse déficit de 30% aumentar bastante, então nós estamos empreendendo esforços junto ao Conselho Superior da Justiça do Trabalho para que, dentro da medida do possível, a gente possa suprir um pouco essa deficiência”. Segundo o magistrado, no ano passado, o CSJT autorizou a contratação de oito servidores e há expectativa de que novas vagas sejam autorizadas, este ano.

    O ministro-corregedor também enfatizou que o TRT de Mato Grosso do Sul é o único do país que não tem mulheres compondo o quadro de desembargadores e pediu atenção à melhor distribuição de gênero em relação aos cargos de gestão.

    Ações afirmativas
    Ao longo da semana, o corregedor-geral conheceu os projetos de ações afirmativas do Tribunal, como os trabalhos realizados com foco na prevenção de acidentes de trabalho e combate ao trabalho infantil. Uma das ações, o Projeto Medida de Aprendizagem, será levado como boa prática para outros regionais. O programa prevê a qualificação e geração de emprego para jovens entre 14 e 24 anos. O TRT de Mato Grosso do Sul é o primeiro do país a receber aprendizes em situação de vulnerabilidade ou risco social em cumprimento alternativo da cota de aprendizagem.

    Também foram elogiadas políticas afirmativas como a criação do comitê de combate ao assédio moral, a parceria com a Agência Estadual do Sistema Penitenciário que permite a reinserção social por meio do trabalho de egressos do sistema prisional e o Projeto Judô na Escola, que incentiva a prática de esporte, combatendo a evasão escolar, a criminalidade e o trabalho infantil.

    Inspeção
    Ao concluir os trabalhos, o ministro Lelio Bentes destacou a atuação e comprometimento de magistrados e servidores, destacando a qualidade das decisões judiciais e afirmando que pequenos ajustes poderão resultar em um trabalho ainda melhor para o jurisdicionado sul-mato-grossense. “A impressão que eu levo desta semana é que os objetivos foram plenamente alcançados e superados. O compromisso, zelo e os dados deste Regional reforçam esse sentimento que temos todas as razões para nos orgulhar de pertencer à Justiça do Trabalho”, assegurou o ministro-corregedor.

    Entre os dias 8 e 12 de abril, o ministro-corregedor verificou diversos pontos relacionados às questões processuais e administrativas, conheceu as instalações do TRT/MS, atendeu servidores, magistrados, membros da advocacia, Ministério Público, imprensa e população em geral.

    O procedimento é realizado a cada dois anos e avalia a qualidade dos serviços prestados aos cidadãos pelos TRTs, com foco em questões processuais e administrativas. Desde 2018, o Corregedor-Geral já visitou 14 dos 24 tribunais do trabalho do país.