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  • TRT/SP entrega comendas a ministros do TST

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    O Coleprecor abriu espaço, nesta quarta-feira (27), durante a programação da 8ª Reunião de 2013 para a solenidade extraordinária de entrega de comendas a ministros do TST agraciados pelo TRT da 2ª Região (São Paulo).

    A presidente do TRT paulista e grã-mestre da Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho, desembargadora Maria Doralice Novaes, fez a imposição da insígnia aos ministros Emmanoel Pereira, Augusto Cesar Leite Carvalho, Hugo Carlos Scheuermann e Alexandre de Souza Agra Belmonte, no grau Grã-Cruz.

    Instituída em março de 2002, a Ordem do Mérito do TRT de São Paulo agracia personalidsdes ou instituições que tenham se destacado por suas atividades no ramo do direito do trabalho ou que tenham prestado relevantes serviços à Justiça do Trabalho, bem como em outra atividade sócio-cultural de reconhecimento nacional e internacional.

    Texto: Aline Cubas – TRT/MT
    Fotos: Luiz Alexandre – TRT/RO-AC e Aldo Dias – TST

  • Valorização do Judiciário, PJe e qualidade de vida dominaram as discussões em 2013

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    O ano de 2013 foi movimentado no Colégio de Presidentes e Corregedores dos TRTs (Coleprecor), sociedade civil sem fins lucrativos que tem como objetivo a defesa dos princípios, prerrogativas e funções institucionais da Justiça do Trabalho, especialmente dos tribunais regionais. Foram oito reuniões ordinárias e três extraordinárias, realizadas mensalmente, a maior parte delas em Brasília.

    Sob  a coordenação do desembargador Tarcísio Valente (presidente do TRT de Mato Grosso) e vice-coordenação da desembargadora Vânia Chaves (presidente do TRT da Bahia), os membros do Coleprecor discutiram e se posicionaram sobre uma série de projetos de leis e de emendas constitucionais que tramitam no Congresso Nacional envolvendo o judiciário brasileiro, como o PL da Terceirização (que precariza as condições de trabalho), além de propostas de valorização das carreiras do Judiciário.

    O Colégio também debateu, elaborou e apresentou propostas de alteração de normas vigentes na Justiça do Trabalho, a exemplo da Resolução 63 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), que padroniza a estrutura das varas trabalhistas de todo o país.

    As cinco comissões permanentes participaram ativamente dessas discussões, apresentando soluções concretas, disponibilizadas a todos os TRTs. É o caso do sistema de Correição Virtual, elaborado pela Comissão das Corregedorias. Trata-se de uma ferramenta que permite a coleta automática de indicadores judiciais e administrativos, tanto de processos físicos quanto dos eletrônicos, convergência importante no atual momento vivido pelo judiciário trabalhista em que ainda convivem os dois formatos processuais.

    Outro ponto, destacado pelo coordenador Tarcísio Valente, refere-se à articulação junto aos representantes do CNJ, CSJT e TST, da Câmara de Deputados e Senado Federal. “Nós estivemos empenhados também na valorização do Poder Judiciário, principalmente na valorização das carreiras dos nossos servidores e de magistrados, de forma a garantir a efetiva independência do Judiciário”.

    O Processo Judicial Eletrônico também esteve na pauta de praticamente todos os encontros. “Participamos ativamente do aprimoramento e da implantação do PJe com participação dos magistrados responsáveis nas nossas reuniões ordinárias”, lembra o coordenador da entidade.

    A qualidade de vida também dominou as discussões na entidade, tema de uma das comissões permanentes. “Eles estão entregando seus projetos que irão subsidiar o CSJT no aprimoramento da qualidade de vida de magistrados e servidores”, observou.

    A qualidade de vida também foi destacada pela vice-coordenadora, desembargadora Vânia Chaves. “O Coleprecor desempenha um papel muito importante na sua função de articular as atividades dos Regionais, e a qualidade de vida é essencial”, afirmou.

    Ela destacou ainda o papel de organizador da entidade, principalmente em relação ao PJe. “Para nós foi altamente benéfica a atuação do Coleprecor, porque possibilitou a oportunidade de uniformização de procedimentos”.

    As discussões sobre a Resolução 63 do CSJT também foi lembrada pela vice-coordenadora. “O Colégio, também nesse aspecto, teve uma grande atuação, coordenando também e nos dando a oportunidade de debater o tema de acordo com as dificuldades pontuais de cada Regional”, concluiu.

     

    Texto: Aline Cubas – TRT/MT
    Foto: Fellipe Sampaio – TST

  • Projetos socioambientais do TRT/MT são apresentados no Coleprecor

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    Presidentes e corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho de todo país tiveram a oportunidade de conhecer em detalhes os projetos socioambientais desenvolvidos pelo TRT de Mato Grosso. A exposição ocorreu durante as atividades da 7ª Reunião Ordinária de 2013 do Coleprecor, realizada em novembro na Estância Ecológica Sesc Pantanal, no município de Poconé (MT).

    Coube ao chefe da Seção de Gestão Socioambiental do TRT mato-grossense, Maurício Snowareski, apresentar cada uma das ações desenvolvidas pelo regional nesta área.

    Os participantes do encontro conheceram individualmente os projetos responsáveis por retirar do lixo comum de centenas de famílias de servidores, magistrados e terceirizados uma longa lista de materiais, desde os mais comuns, como papel, papelão, plásticos, latas de alumínio e embalagens longa vida, até outros cuja a reutilização é mais complicada, a exemplo dos tubos de pasta, radiografias, pilhas, baterias de celular e óleo de cozinha, entre outros.

    Conforme explicou Snowareski, os projetos, além de proporcionarem redução de impactos ambientais causados pela atividade judiciária, também contribuem para a geração de renda a integrantes de cooperativas e associações de catadores envolvidos no processo. Essas ações também resultam na destinação de recursos financeiros para cerca de 30 instituições assistidas pelo Comitê Pró-Infância, entidade mantida por magistrados e servidores do TRT de Mato Grosso.

    Ainda segundo o servidor, os projetos estão alinhados com a Gestão Estratégica do Tribunal, particularmente com o objetivo que busca ampliar e fortalecer ações voltadas à responsabilidade social e ambiental, cujos sucessos dependem fortemente do envolvimento dos integrantes da organização.

    Texto: Zequias Nobre – TRT/MT
    Fotos: Nelson Ferraz – TRT/MT

  • Dirigentes dos TRTs da 14ª e da 18ª são eleitos para Gestão 2014

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    Coleprecor elege futuros coordenadores: Ilson Pequeno Jr e Elza da Silveira

    Os membros do Coleprecor presentes à 7ª Reunião Ordinária do Coleprecor de 2013 elegeram os dirigentes que estarão à frente da entidade nos próximos 12 meses: para a Coordenadoria foi escolhido o presidente do TRT de Rondônia e Acre (14ª Região) , desembargador Ilson Pequeno Júnior, e para a Vice-Coordenadoria a presidente do TRT de Goiás (18ª Região), desembargadora Elza da Silveira.

    Ambos sucederão os desembargadores Tarcísio Valente (presidente do TRT de Mato Grosso – 23ª Região) e Vânia Chaves (presidente do TRT da Bahia – 5ª Região), que conduzem a entidade desde novembro de 2012.

    POSSE – A posse dos novos dirigentes está marcada para a 8ª Reunião Ordinária, a ser realizada nos dias 27 e 28 de novembro, na sede do Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília.

    Criado em meados dos anos 1990, o Coleprecor tem como objetivo a defesa dos princípios, prerrogativas e funções institucionais da Justiça do Trabalho, especialmente dos TRTs; a intermediação nas relações entre o judiciário trabalhista e os poderes constituídos, visando aperfeiçoar a prestação jurisdicional, sem prejuízo da representatividade do TST.

    A entidade busca ainda a integração dos TRTs para o intercâmbio de experiências funcionais e administrativas; além de estudo de temas jurídicos e de questões judiciais de repercussão em mais de um estado, buscando a uniformização de entendimentos, respeitadas a autonomia e as peculiaridades locais.

     

    Texto: Aline Cubas – TRT/MT
    Fotos: Nelson Ferraz – TRT/MT

  • Penúltima reunião do ano é realizada em Mato Grosso

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    Mato Grosso sediou a penúltima Reunião do Colégio de Presidentes e Corregedores de TRTs (Coleprecor) de 2013. O encontro foi realizado em 31 de outubro e 1º de novembro na Estância Ecológica Sesc Pantanal, no município de Poconé, com a participação de dezenas de dirigentes dos tribunais trabalhistas.

    A programação do evento contou com a discussão sobre propostas de mudanças na legislação destinando parte dos recursos provenientes dos depósitos judiciais para órgãos do Poder Executivo (PL 2.432/2011) e outra alterando a forma de indicação de membros do Ministério Público e advogados às vagas nos tribunais (PEC 204-A/2012).

    Os desembargadores também conheceram o Sistema de Pesquisa de Jurisprudência implantado no TRT da 23ª Região (MT) bem como os projetos socioambientais em funcionamento no Regional.

    No primeiro dia da Reunião, os membros do Coleprecor elegeram os futuros coordenadores que estarão à frente da entidade a partir do próximo encontro, no fim de novembro. Para a função de coordenador foi escolhido o desembargador Ilson Pequeno Júnior (presidente do TRT da 14ª Região – RO/AC) e para a de vice-coordenadora, a desembargadora Elza Cândida da Silveira (presidente do TRT da 18ª Região (GO). Ambos sucederão os atuais dirigentes da entidade: desembargadores Tarcísio Valente (TRTda 23ª Região – MT) e Vânia Chaves (TRT da 5ª Região – BA).

    DIRETORES GERAIS – Paralelamente ao evento, foi realizado também o encontro mensal dos diretores gerais dos Tribunais do Trabalho.

    Texto: Aline Cubas – TRT/MT
    Fotos: Nelson Ferraz – TRT/MT

  • Coleprecor conclui projeto de Correição Virtual

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    Foi apresentada aos presidentes e corregedores dos TRTs, presentes à Reunião do Coleprecor  de setembro, a conclusão do projeto Correição Virtual, ferramenta que permite a coleta automática de indicadores judiciais e administrativos.

    Iniciado em março e com prazo de conclusão até outubro, o projeto foi desenvolvido por um grupo de trabalho da Comissão de Corregedoria composto por servidores de Tecnologia da Informação dos TRTs da 23ª Região (MT) e  15ª Região (Campinas), sob a coordenação dos desembargadores Tarcísio Valente (coordenador do Coleprecor e presidente do TRT/MT) e Eduardo Zanella (corregedor do TRT Campinas).  Os trabalhos foram registrados no Sistema de Gestão Estratégica da Justiça do Trabalho (Sigest), estando, portanto, toda a documentação do projeto disponível aos interessados.

    Durante a entrega do projeto,  o desembargador Zanella ressaltou a atuação da equipe que desenvolveu o projeto, cumprimentando a todos pelo trabalho, estendendo os agradecimentos ao TRT da 9ª Região (PR) e ao TRT da 14ª Região (RO/AC).

    Já em funcionamento no TRT mato-grossense, a ferramenta permite que sejam extraídos, a partir dos dados integrados do PJe e do e-Gestão,  os indicadores estatísticos para a realização de uma correição. “Entretanto, o PJe e o e-Gestão não são as únicas bases de dados para prospectar informações a partir desse sistema. Podemos fazer coleta de bancos de dados de pessoal, de oficial de justiça, de afastamento de magistrados e servidores, entre outros”, explicou o juiz auxiliar da Presidência do TRT/MT Paulo Brescovici, que atuou na equipe de desenvolvimento do sistema.

    O nível de detalhamento das informações obtidas pela ferramenta chama a atenção. É possível fazer o rastreamento de processos que estejam parados, o monitoramento do prazo médio das sentenças no PJe podendo ainda classificá-las conforme os tipos de soluções e se houve exame ou não do mérito, levantamento da quantidade de atos judiciais no PJe (despachos, sentenças, atas de audiência ou decisões) por magistrado, histórico de audiências realizadas (por magistrado, tipo de audiência e período), demonstração da estruturação funcional da unidade para lotação de magistrados, servidores, quadro de funções, afastamentos e histórico de capacitação, além de dezenas de outras funcionalidades.

    Colocado à disposição dos TRTs, o sistema destaca-se ainda por permitir o acompanhamento diário de informações de gestão e performance das unidades judiciais bem como facilitar a coleta de informações exigidas pelos órgãos e conselhos superiores.

    Adesão – Para o caso dos tribunais que têm a ferramenta de extração utilizada no Correição Virtual  (no caso, o Business Objects – BO), basta que exportem a modelagem de dados e os relatórios que foram desenvolvidos no projeto. “O que as equipes técnicas podem fazer tranquilamente”, explicou o servidor Marcelo Kobayashi, diretor de TI do TRT/MT. Em caso de um Regional que utiliza uma ferramenta semelhante ou equivalente, há que se fazer a conversão para a plataforma que esse utiliza ou que venha a utilizar.

     

    Fotos: Aline Cubas – TRT/MT
    Fotos: Fellipe Sampaio – TST

  • CSJT aprova a criação de cargos e VTs em seis TRTs

    TST

    O Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) aprovou, durante sua Sexta Sessão Ordinária realizada em 27 de setembro, a criação de Varas do Trabalho (VTs), cargos e funções comissionadas para diversos Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) do país.

    Foi aprovada a criação de uma vaga para juiz do trabalho substituto no âmbito do TRT-14 (AC e RO). Além disso, foram aprovados 200 cargos de oficial de justiça avaliador federal, para execução de mandados, no TRT de Minas Gerais.

    TRT-BA
    O Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (BA) teve aprovado o pedido de criação de 370 cargos de provimento efetivo de analista judiciário e 185 de técnico judiciário. Além destes, foram aprovados 29 cargos em comissão de nível CJ-3 e 100 funções comissionadas em nível FC-5.

    TRT-MA
    No Maranhão, o Regional teve 101 cargos efetivos aprovados, sendo 22 cargos de oficial de justiça avaliador federal e 79 de analista judiciário, além de 29 cargos em comissão, sendo: 14 CJ-3; 5 CJ-2 e 10 CJ-1. Também foram aprovadas 106 funções comissionadas, sendo: 35 FC-5; 47 FC-4; 9 FC-3 e 15 FC-2.

    TRT-SP
    Para a 2ª Região, os conselheiros aprovaram a criação de 722 vagas de analista judiciário e 360 técnicos judiciários. Também foi aprovada a criação de 625 funções FC-4 e 597 FC-5.

    TRT-GO
    O Regional goiano foi o que mais tinha processos na pauta de julgamento da Sexta Sessão do CSJT. Em um dos processos, foi aprovada a criação de 22 Varas do Trabalho no estado, com 22 cargos de juiz titular e 22 de juiz substituto, além de 316 cargos efetivos, sendo 212 de analista judiciário, 34 de analista judiciário, área judiciária na especialidade execução de mandados, e 70 de técnico judiciário. Além disso, também foi aprovada a criação de 172 cargos em comissão e funções comissionadas divididas em: 36 CJ-3; 60 FC-5 e 76 FC-4.

    Em outra ação do TRT-18, foram aprovados 30 cargos, sendo 21 de analista judiciário e nove de técnico, na área de apoio especializado, especialidade em tecnologia da informação, e 12 funções comissionadas: 3 FC-5; 3 FC-4 e 6 FC-3.

    Na terceira ação, o Regional teve aprovada a criação de 90 vagas de analista judiciário, na área judiciária: 33 analistas em área administrativa; uma vaga de analista de apoio especializado em engenharia elétrica; uma de analista em apoio especializado em engenharia da segurança do trabalho; uma de analista de apoio na especialidade em arquitetura; uma de analista de apoio à medicina do trabalho; 70 técnicos na área administrativa e nove técnicos judiciários, apoio especializado em enfermagem; quatro cargos em comissão CJ-1 e 75 funções comissionadas, sendo 4 FC-6; 9 FC-5; 28 FC-4; 15 FC-3 e 19 FC-2.

    Varas
    As cidades que receberão as Varas do Trabalho no estado de Goiás são: Aparecida de Goiânia, com duas; Goianésia, com duas; Goiânia, com nove; e Itaberaí, Itapaci, Itapuranga; Maurilândia; Palmeiras de Goiás; Anicuns, Santa Helena de Goiás; Turvelândia e Uruaçu, com uma vara cada.

    Trâmite
    Agora, os processos irão para o Órgão Especial do TST para em seguida serem votados no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Depois, esses processos retornam para o TST, que delibera sobre os projetos de lei, de onde seguirão para o Congresso Nacional.

    Fonte: Ascom CSJT

  • TRT de Campinas apresenta sistemas de acesso a dados bancários, telefônicos e de internet

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    A possibilidade da Justiça do Trabalho firmar convênios com o Ministério Público Federal para utilização de sistemas que permitem acesso a dados bancários, telefônicos e telemáticos esteve entre os temas debatidos durante a 6ª Reunião  Ordinária do Coleprecor, realizada semana passada em Brasília.

    Trata-se do Sistema de Investigação de Movimentações Bancárias (Simba) e do Sistema de Investigação Telefônica/Telemática” (Sittel), assunto apresentado pelo presidente do TRT de Campinas (15ª Região), desembargador Flávio Cooper, aos demais membros do Coleprecor. “A finalidade é possibilitar que cada Tribunal possa refletir sobre a conveniência de aderir ao convênio, por entender que teremos acesso a instrumentos poderosos para atingir a nossa finalidade”,  explicou.

    A ideia é utilizar esses sistemas como elementos para ampliar a eficiência da justiça trabalhista nos processos judiciais, tanto na fase de instrução e, especialmente, na execução, bem como nos processos administrativos dos Tribunais nos quais se faz necessário apurar fatos e indícios de irregularidades.

    Com o sistema Simba é possível ter acesso ao extrato bancário, com a movimentação diária, e não apenas aos valores no momento da penhora, como ocorre com o Bacen-Jud, sistema de bloqueio de contas correntes atualmente utilizado pelo Judiciário. O Simba é uma evolução do modelo adotado pela Assessoria de Pesquisa e Análise,  unidade vinculada ao gabinete do Procurador-Geral da República do MPF e responsável pelo processamento e análise de dados obtidos por meio de decisão judicial.

    Essa mesma unidade do MPF está desenvolvendo o sistema Sittel para investigações em telefonia e telemática, com previsão de entrar em funcionamento em 2014, e posterior disponibilização para outros órgãos, mediante termo de cooperação. Por meio desse sistema, será possível determinar a quebra de sigilo telefônico, localizando-se, por exemplo, o número do telefone de uma determinada parte do processo, além de dados disponíveis pelos provedores de internet.

    Conforme o desembargador Flávio Cooper, o TRT de Campinas está com todos os pré-requisitos cumpridos para, em breve,  firmar o convênio, a exemplo dos TRTs do Rio de Janeiro (1ª Região) e de Minas Gerais (3ª Região), que já aderiram ao acordo de cooperação.  “A adesão de todos os tribunais seria interessante porque assim a Justiça do Trabalho participaria como um todo”,  afirmou, destacando ainda a necessidade de desenvolver uma regulamentação cuidadosa, com procedimentos para garantir a preservação do sigilo, possibilitar o contraditório e “todos esses cuidados para não ferir o devido processo legal”.

     
    Texto: Aline Cubas – TRT/MT
    Fotos: Fellipe Sampaio – TST

  • Coleprecor defende valorização das carreiras do Judiciário

    Coordenador Tarcísio Valente e vice-coordenadora Vânia Chaves
    Tarcísio Valente (coord.) e Vânia Chaves (vice-coord.)

    A preocupação dos presidentes e corregedores dos 24 TRTs quanto à fragilização das carreiras dos magistrados e servidores do Judiciário foi externada aos três representantes da Justiça do Trabalho no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) durante Reunião do Coleprecor esta semana (25 e 26/09) em Brasília.

    Dificuldades de prover os cargos do judiciário, até mesmo os de juiz, bem como de dar posse e manter o quadro de servidores foram alguns dos exemplos citados pelos presidentes de TRTs para a falta de uma política remuneratória, o que tem impactado negativamente o judiciário, especialmente o federal. “Não podemos nos esquecer que é preciso dar condições materiais para cumprir as metas do judiciário”, asseverou o coordenador do Coleprecor, desembargador Tarcísio Valente (TRT da 23ª Região – MT).

    “Preocupa-nos muito o nível remuneratório dos servidores do Poder Judiciário, que resulta em casos como o do TRT de Minas Gerais que tem cerca de 70 cargos de informática em aberto, sem que consiga provê-los. O TRT de Mato Grosso, do qual sou presidente, demorou mais de um ano para prover 12 cargos. Os candidatos simplesmente não querem assumir. Ainda no nosso TRT temos o caso de dois servidores que estão saindo para tomar posse em cargos do Executivo, cuja remuneração hoje é mais atrativa”, relatou o coordenador do Coleprecor aos conselheiros Maria Cristina Peduzzi (ministra do TST), Flávio Sirangelo (desembargador do TRT da 4ª Região – RS) e Rubens Curado (juiz do TRT da 10ª Região – DF/TO).

    Ao lado da vice-coordenadora da entidade, desembargadora Vânia Chaves (TRT da 5ª Região – BA), Tarcísio Valente disse ainda ter recebido com espanto a informação, veiculada na imprensa, da existência de proposta de criação de um plano específico para os servidores do Supremo Tribunal Federal (STF). “Como gestores, estamos preocupados com essa proposta que criaria dois padrões de servidores do Judiciário, tornando os servidores de tribunais de segunda categoria”, advertiu.

    O coordenador apontou como outro fator preocupante a criação de CJs para praticamente todos os assessores do STF, o que destoa da realidade dos demais tribunais. “É imprescindível que o CNJ tenha um olhar apurado sobre essas questões, com vista a manter uma padronização de todo o Judiciário e não deixar que um retrocesso aconteça na carreira dos servidores”, acentuou.

    MAGISTRATURA – Com relação à carreira dos magistrados, o coordenador do Coleprecor lembrou as distorções vividas no Poder Judiciário como a falta de progressão na carreira – que faz com que um juiz recém-empossado receba a mesma remuneração que outro às vésperas de se aposentar – gerando a perda de quadros para outras carreiras jurídicas e aposentadorias proporcionais.

    Para minimizar essa questão, os magistrados defendem a volta do Adicional por Tempo de Serviço (ATS), cuja extinção contribuiu o desestímulo à carreira. “A dificuldade remuneratória é uma questão a ser enfrentada com uma visão macro, com uma política de padronização de todo o judiciário, como poder uno”, reiterou o coordenador.

    A falta de valorização foi apontada também por diversos presidentes de TRTs reunidos em Brasília, entre os quais o desembargador-presidente Ivanildo da Cunha Andrade (TRT da 6ª Região – PE). “Estamos realmente preocupados com esse esgarçamento  do judiciário”, enfatizou.

    Ao se manifestar, o conselheiro Flávio Sirangelo avaliou oportuno o  tema discutido tendo em vista que ele integra, no CNJ,  a Comissão de Eficiência Operacional e Gestão de Pessoas, responsável por tratar desse assunto no Conselho. “Suscitarei esse tema já na próxima semana, quando participarei da primeira reunião dessa comissão, desde que assumi recentemente a função de conselheiro”, informou.

    Texto: Aline Cubas – TRT/MT
    Fotos: Fellipe Sampaio – TST

  • Conselheiros do CNJ participam de Reunião do Coleprecor

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    Os três representantes da Justiça do Trabalho no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Maria Cristina Peduzzi, desembargador Flávio Sirangelo e juiz Rubens Curado, participaram da Reunião Ordinária do Coleprecor realizada nessa quarta e quinta-feira (25 e 26/09), em Brasília. Entre os assuntos debatidos pelos conselheiros com os desembargadores-presidentes e corregedores dos 24 Tribunais Regionais do Trabalho, o destaque ficou por conta dos anteprojetos de interesse do judiciário trabalhista que tramitam no CNJ, com pedidos de criação de cargos e varas.

    A conselheira Cristina Peduzzi informou que a perspectiva é que já no próximo mês de outubro o Plenário do CNJ possa votar uma resolução que traga elementos para a análises desses pleitos a partir da uniformização do entendimento de todo o judiciário. Para isso, a minuta da normativa deverá ser concluída e enviada ao presidente Joaquim Barbosa e aos demais membros do Conselho nos próximos dias, a partir de estudo levado à frente por um comitê do qual ela e o conselheiro Rubens Curado participam. “Queremos estabelecer uma resolução que não seja suscetível de frequentes mudanças, com critérios objetivos e resultado de um trabalho realizado com muito empenho”, explicou a ministra, que afirmou ainda que entre os documentos examinados para a elaboração da normativa constava material encaminhado pelo Coleprecor.

    Sobre esse assunto, o conselheiro Rubens Curado salientou que a tendência é simplificar a regulamentação, dando objetividade aos critérios. “É esse foi o grande mérito da Resolução 53 depois substituída pela Resolução 63 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). É preciso aperfeiçoar os critérios tendo como finalidade a prestação jurisdicional com qualidade”, disse. Ainda segundo Curado, é prematuro entrar em detalhes sobre a proposta, mas confirmou que os trabalhos já estão em fase de conclusão.

    Outro ponto ressaltado pelo conselheiro refere-se à participação, nesse momento de elaboração da futura regulamentação, de todos os ramos do judiciário a serem alcançados por ela. “ A multiplicidade de olhares  legitima esse trabalho, que tem a participação do CSJT, desde o início levando muitas sugestões; do CJF; dos representantes da Justiça dos estados  e da representação do próprio CNJ. Isso nos dá uma certeza de que o trabalho esta caminhando para solução de critérios razoáveis para a análise dos processos que estão no Conselho Nacional de Justiça”, concluiu.

    Texto: Aline Cubas – TRT/MT
    Fotos: Aldo Dias – TST