Autor: coleprecorimprensa@gmail.com

  • Tribunais Regionais do Trabalho do Paraná e Santa Catarina empossam novas gestões

    Os Tribunais Regionais do Trabalho de Santa Catarina e do Paraná empossaram na última sexta-feira, 6/12, suas novas gestões. Assumiram no TRT-12 a desembargadora Lourdes Leiria como presidente, a desembargadora Teresa Cotosky como vice-presidente, e o desembargador Amarildo Carlos de Lima como corregedor-regional. No Paraná, os desembargadores Sérgio Murilo Rodrigues Lemos, Célio Horst Waldraff e Nair Maria Lunardelli Ramos passam a ocupar os cargos de presidente, vice-presidente e corregedora regional do Tribunal, respectivamente.

    O Colégio de Presidentes e Corregedores de TRTs (Coleprecor) esteve representado na solenidade de posse no TRT-9 pelo seu presidente, desembargador Paulo Pimenta, e pelo seu vice-presidente, desembargador Leonardo José Trajano, na posse do TRT-12.

    A presidente e o corregedor do TRT-12 empossados, bem como a nova corregedora do TRT-9, passam a compor o Coleprecor. O novo presidente do TRT-9, desembargador Sérgio Murilo, já integrava o Coleprecor como corregedor, passando a integrá-lo na qualidade de presidente de TRT.

    Conheça os novos presidentes e corregedores empossados

    Sérgio Murilo Rodrigues Lemos, novo presidente do TRT-9, é natural de Londrina (PR). Formou-se em Direito pela Universidade Estadual de Londrina e ingressou na magistratura trabalhista como desembargador do trabalho em vaga destinada à advocacia pelo quinto constitucional, em 2001. Lecionou Ciência Política no Departamento de Sociologia do Centro de Estudos Superiores de Londrina. Atuou como vice-presidente do Coleprecor na gestão de 2019.

    Nair Maria Lunardelli Ramos, nova corregedora do TRT-9, é natural de São Paulo (SP). É formada em Direito pela Faculdade de Direito de Curitiba, atual UNICURITIBA. Ingressou na magistratura do trabalho no TRT-PR por concurso público de provas e títulos, tendo sido empossada juíza substituta em 1990. Em 2001, foi promovida ao cargo de desembargadora do trabalho.

    Maria de Lourdes Leiria, nova presidente do TRT-12, é natural de Porto Alegre (RS). Graduou-se em Ciências urídicas e Sociais em 1985 pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Ingressou na magistratura do TRT da 12ª Região após ser aprovada em concurso público de provas e títulos, tendo sido empossada em setembro de 1990. Atuou como professora de Direito do Trabalho na Unisinos, no Centro de Educação Superior de Blumenau (Cesblu), na Furb e no Curso de Pós-Graduação da Associação dos Magistrados da Jusiça do Trabalho da 12ª Região (Amatra 12) em Blumenau. Em 2010 foi promovida por merecimento ao cargo de desembargadora do trabalho.

    Amarildo Carlos de Lima, novo corregedor do TRT-12, é natural de Ponta Grossa (PR). Em 1990, foi aprovado em três concursos para juiz do trabalho substituto – em São Paulo, Paraná e Santa Catarina -, tendo optado pelo tribunal catarinense. Bacharel em Ciências Jurídicas pela Universidade Estadual de Ponta Grossa. É professor do curso de Pós-Graduação em Direito do Complexo de Ensino Superior de Santa Catarina (Faculdade Cesusc). Foi promovido ao cargo de desembargador em 16 de fevereiro de 2012.

    Imprensa/Coleprecor com informações do TRT-9 e TRT-12

  • Audiência pública discute cobrança de custas judiciais e concessão dos benefícios da justiça gratuita

    Representantes do sistema de justiça brasileiro discutiram nesta quinta-feira (28/11), no Superior Tribunal de Justiça (STJ), a revisão das normas sobre cobrança de custas judiciais e concessão dos benefícios da justiça gratuita. O assunto foi debatido durante audiência pública convocada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

    Magistrados, procuradores, defensores públicos e advogados apresentaram sugestões à proposta de Projeto de Lei Complementar que estabelecerá normas gerais para a cobrança de custas dos serviços forenses. Também foram colhidas sugestões para a proposta de alteração das regras para a concessão dos benefícios da Justiça Gratuita.

    Desembargador Paulo Pimenta representando o Coleprecor (Agência CNJ)

    O desembargador Paulo Pimenta, presidente do Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho, Coleprecor, participou da audiência e defendeu mudanças em dispositivos da proposta que favoreçam, de forma justa, uma maior arrecadação de valores aos cofres públicos por meio da cobrança das despesas judiciais na Justiça do Trabalho.

    Segundo Paulo Pimenta, alguns dispositivos da proposta acabam excluindo a Justiça do Trabalho dos efeitos benéficos almejados pela própria proposta. O desembargador explicou que o texto em discussão, ao estabelecer o regime de custas da Justiça do Trabalho, faz menção à redação atual da CLT cujos dispositivos apresentam “incoerências ou incongruências” que estão sendo questionadas pelos tribunais trabalhistas.

    Nesse sentido, Paulo Pimenta analisou vários dispositivos da Consolidação que tratam da cobrança de custas e propôs aprimoramentos do regime, como o recolhimento de custas adicionais na fase de conhecimento para demandas que percorressem várias instâncias, já que o art. 789 da CLT não faz essa distinção. Também sugeriu mudanças na fase de execução, com estabelecimento de limites máximos e reajuste nos valores de custas previstos no art. 789-A, que são os mesmos há quase 20 anos. “Pelo menos alguns dos valores fixos definidos para as custas poderiam ser substituídos por percentuais incidentes sobre o valor definitivo da condenação ou outras bases de cálculos pertinentes”, assinalou.

    Por outro lado, o desembargador ponderou que soluções normativas que inicialmente possam favorecer o aumento na arrecadação ou a economia de recursos públicos, também podem dificultar o acesso à Justiça e ensejar, por consequência, a diminuição da arrecadação financeira com o pagamento de despesas judiciais. Ele mencionou a queda na arrecadação da Justiça trabalhista após a entrada em vigor da Reforma Trabalhista: de 8,7% em 2016 para 6,7% em 2018.

    O presidente do Coleprecor ainda questionou outros dispositivos da CLT de constitucionalidade duvidosa e que já estão sendo revistos pelos regionais trabalhistas; por fim, discorreu sobre a possibilidade de se estabelecer, por meio da Lei Complementar pretendida, critérios uniformes para a concessão da gratuidade da Justiça, eliminando-se as discrepâncias hoje existentes no instituto na Justiça do Trabalho em comparação ao regime na Justiça Comum.

    Para o desembargador, é possível promover alterações justas e que favoreçam a arrecadação da Justiça do Trabalho com relação às despesas processuais. Ponderou, no entanto, que as propostas nesse sentido devem sempre levar em conta a natureza eminentemente social do Direito do Trabalho. Pimenta ressaltou que “o Poder Judiciário não tem a geração de receitas entre suas finalidades precípuas e que, inobstante desejável sua autossustentação, o legítimo afã de buscá-la deve reconhecer limites que apontam para a concretização do justo, a pacificação e o bem-estar da sociedade, fins para os quais devem estar voltados os gastos públicos”, disse ao encerrar a sua participação.

    A audiência pública vai subsidiar as atividades do Grupo de Trabalho das Custas Judiciais instituído pela Portaria 71/2019 do CNJ e coordenado pelo ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, do STJ. A expectativa do Conselho é promover melhorias nos regimes de custas, taxas e despesas judiciais com objetivo de ampliar o acesso à Justiça e eliminar a discrepância dos valores cobrados atualmente nos Tribunais brasileiros, criando novos critérios para a fixação de despesas judiciais em todos os segmentos da justiça brasileira e fixando limites mínimos e máximos das custas judiciais.

    Confira aqui a íntegra do discurso do desembargador Paulo Pimenta na audiência pública.

    Imprensa/Coleprecor

  • Tribunais da Justiça do Trabalho são premiados pelo CNJ por excelência e qualidade

    No total, 21 tribunais da Justiça do Trabalho foram homenageados com o Prêmio CNJ de Qualidade

    O Tribunal Superior do Trabalho e 20 Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) foram agraciados nesta segunda-feira (25) pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com o Prêmio CNJ de Qualidade durante o XIII Encontro Nacional do Poder Judiciário. O Prêmio avaliou critérios relacionados a três eixos temáticos (governança, produtividade e transparência e informação) dos 90 tribunais brasileiros.

    A novidade deste ano foi a premiação “Melhor do Ano 2019”, que identificou os tribunais que se destacaram em cada segmento de Justiça. Na Justiça do Trabalho, o TRT da 15ª Região (Campinas/SP) conquistou o prêmio pelo desempenho em todos os eixos temáticos. A conquista do prêmio nessa categoria exige que o tribunal obtenha, no mínimo, 60% da pontuação relativa. Os tribunais superiores não concorreram.

    Premiados

    Conforme a pontuação obtida, os tribunais foram divididos em três categorias: Diamante, Ouro e Prata. A categoria Diamante premiou os TRTs da 11ª Região (AM/RR) e da 15ª Região (Campinas/SP). No selo de ouro, foram premiados os TRTs da 3ª Região (MG), da 6ª Região (PE), da 8ª Região (PA/AP) e da 9ª Região (PR), além dos TRTs da 12ª Região (SC), da 13ª Região (PB), da 18ª Região (GO) e da 22ª Região (PI).

    Na categoria Prata, 10 tribunais foram premiados: TRTs da 1ª Região (RJ), da 2ª Região (SP), da 4ª Região (RS), da 5ª Região (BA), da 10ª Região (DF/TO), da 14ª Região (RO/AC), da 16ª Região (MA), da 17ª Região (ES), da 19ª Região (AL) e da 21ª Região (RN).

    Tribunal Superior do Trabalho foi agraciado com o selo ouro.

    Confira a lista dos vendecores.

    O Prêmio

    Instituído pela Portaria CNJ n° 88 de 28 de maio de 2019, o Prêmio CNJ de Qualidade visa estimular os tribunais brasileiros na busca de excelência na gestão e planejamento; na organização administrativa e judiciária; na sistematização e disseminação das informações; e na produtividade, sob a ótica da prestação jurisdicional. O Prêmio substitui a premiação anterior do CNJ, chamada Selo Justiça em Números, que havia sido criada em 2014, estabelecendo algumas mudanças na forma de avaliação dos dados e na sistemática de premiação.

    Para mais informações, acesse a Cartilha Prêmio CNJ de Qualidade. O documento apresenta informações mais detalhadas sobre as categorias da premiação, a metodologia utilizada e a pontuação exigida em cada categoria.

    Encontro Nacional

    Ministro Dias Toffoli (Agência CNJ)

    O Encontro Nacional do Poder Judiciário de 2019, realizado nos dias 25 e 26/11, tem como objetivo a aprovação das Metas do Poder Judiciário para o ano de 2020 e dos Macrodesafios do Poder Judiciário para o período 2021 a 2026, recebendo a presença dos tribunais brasileiros de todos os ramos do Poder Judiciário. Além disso, tem a participação de membros de associações e de representantes da Rede de Governança Colaborativa do Poder Judiciário, responsáveis pela área de Gestão Estratégica e Estatística.

    A abertura do encontro foi realizada pelo presidente do CNJ e do STF, ministro Dias Toffoli, que na ocasião ressaltou que a “Justiça do Trabalho fundamental num país ainda, infelizmente, tão desigual”. O ministro disse ainda que, neste contexto em que é questionada, a Justiça do Trabalho deve ser defendida, fala que foi bastante aplaudida pelos presentes. Em seguida, o ministro fez a conferência com o tema “Avanços do Poder Judiciário e seus novos desafios”.

    Com informações do CSJT e Agência CNJ

  • Novos dirigentes do Coleprecor para a gestão 2020 tomam posse

    O Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho (Coleprecor) empossou os seus novos dirigentes na manhã desta quinta-feira (21) no auditório dos ministros do Tribunal Superior do Trabalho. Estará à frente da entidade no ano de 2020 o desembargador Paulo Pimenta, presidente do TRT da 18ª Região (Goiás). Ele será acompanhado pelo desembargador Leonardo José Trajano, corregedor do TRT da 13ª Região (Paraíba), que exercerá a função de vice-presidente do Colégio, e pela desembargadora Gisela Rodrigues, presidente do TRT da 15ª Região (Campinas), que exercerá a função de secretária-geral.

    O Ministro Brito Pereira abriu a solenidade de posse valorizando o papel institucional do Coleprecor e falando da relevante parceria que o Colégio lhe proporcionou na condição de Presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). A Desembargadora Eliney Veloso, presidente do TRT da 23ª Região (Mato Grosso), que encerra seu mandato como Presidente do Colégio, discursou enaltecendo a Justiça do Trabalho e fazendo um balanço das atividades desempenhadas pelo Colégio ao longo do ano. Ao falar sobre a diretoria empossada, destacou ser ela formada por profissionais dedicados, de múltiplos talentos e “que amam incondicionalmente a Justiça do Trabalho”, registrou.

    O desembargador empossado como presidente do Colégio, Paulo Pimenta, que atua há 28 anos na Justiça do Trabalho, agradeceu a confiança nele depositada pelos seus pares e apresentou dados do último relatório Justiça em Números relacionados ao Judiciário trabalhista, tais como o tempo médio de duração de processos trabalhistas, dados estes que “autorizam a reconhecer a Justiça do Trabalho como o ramo mais eficiente e produtivo do Poder Judiciário nacional mediante a dedicação de seus magistrados e servidores”, disse.

    “A Justiça do Trabalho segue cumprindo sua missão constitucional de pacificar as relações entre o capital e as diversas formas de trabalho, sempre antenada às profundas e rápidas transformações próprias de nossa era”, registrou o desembargador.

    Pimenta enfatizou a importância do diálogo com a sociedade em meio a propostas de enfraquecimento ou extinção da Justiça do Trabalho que vêm sendo realizadas, propostas estas que, segundo relatos encontrados na obra do professor Cesarino Júnior, da Universidade de São Paulo, ocorrem desde 1954. Neste diálogo, os representantes da Justiça do Trabalho devem, segundo Pimenta, levar ao conhecimento da sociedade os ganhos sociais e econômicos resultantes da atuação deste ramo do Judiciário, desconstruindo inverdades e mitos que atribuem à Justiça do Trabalho a responsabilidade pelos revezes na economia.

    O evento contou, ainda, com a presença do Conselheiro do CNJ, Luciano Frota, representando a entidade, além de ministros da Corte Superior trabalhista, desembargadores, magistrados do 1º grau, advogados e servidores do judiciário trabalhista.

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    Lídia Barros com a colaboração de Zequias Nobre
    Imprensa/Coleprecor

  • Tribunais aderem a termo de cooperação para oitiva de testemunha por videoconferência

    Medida deve agilizar os processos e reduzir ainda mais o tempo médio de tramitação

    Nove tribunais do trabalho aderiram ao Termo de Cooperação Técnica para oitiva de testemunha por sistema de videoconferência. As assinaturas ocorreram nessa quarta-feira (20), durante a 9ª e última reunião do ano do Colégio de Presidentes e Corregedores de 2019.

    O Termo foi firmado em março deste ano entre o TRT23 (Mato Grosso) e TRT12 (Santa Catarina) e prevê o compartilhamento de recursos tecnológicos que possibilitem a oitiva de testemunhas em tempo real nos processos judiciais. A medida revoluciona o cumprimento das cartas precatórias ao permitir que o próprio juiz condutor do processo colha diretamente os depoimentos.

    Assinaram a adesão, nesta quarta, os TRTs da 1ª (Rio de Janeiro), 4ª (Rio Grande do Sul), 6ª (Pernambuco), 9ª (Paraná), 10ª (Distrito Federal/Tocantins), 17ª (Espírito Santo), 20ª (Aracaju), 21ª (Rio Grande do Norte) e 22ª regiões (Piauí).

    Já haviam aderido anteriormente ao termo os TRTs da 14ª e 24ª regiões (Rondónia/Acre e Mato Grosso do Sul, respectivamente).

    Celeridade

    Além de otimizar a oitiva de testemunhas, o uso do sistema de videoconferência entre os tribunais busca dar maior agilidade à resolução dos processos entre os 13 tribunais trabalhistas que firmaram a cooperação, o que deve reduzir ainda mais o tempo médio de tramitação nesses regionais.

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  • Eficiência da Justiça do Trabalho impõe a necessidade de cláusula de barreira para a meta 1

    Cumprimento reiterado da meta deixou alguns tribunais com acervo reduzido de processos, o que dificulta seu cumprimento

    A meta é um instrumento de gestão e, como tal, precisa se adequar às peculiaridades de cada área. No caso das Metas Nacionais do Poder Judiciário, isso significa não penalizar a Justiça do Trabalho por sua eficiência, em especial no tocante à meta 1, que estabelece a necessidade de se julgarem mais processos do que os ajuizados no ano.

    Foi com base nesse entendimento que o Colégio de Presidentes e Corregedores de TRTs deliberou, nesta quarta-feira (20), pela proposição de uma cláusula de barreira para a meta 1. A definição será levada ao 13º Encontro Nacional do Poder Judiciário, a ser realizado nos dias 25 e 26 de novembro, em Maceió (Alagoas).

    A cláusula aprovada prevê que os tribunais que não conseguirem julgar mais processos do que os ajuizados no ano, mas que que tiverem uma taxa de congestionamento inferior a 25%, a meta será considerada cumprida.

    Eficiência

    A medida leva em consideração o fato de que alguns tribunais têm dificuldade em atingir tal índice pela existência de um acervo reduzido, cujos processos não atingiram a necessária maturação para julgamento (um processo precisa superar várias etapas para permitir julgamento, a exemplo da defesa, da audiência e outras formas de produção de prova). Isso ocorre, em grande medida, devido ao cumprimento reiterado da meta em anos anteriores pela Justiça do Trabalho.

    A aprovação da proposta ocorreu em reunião da qual participou o conselheiro do CNJ ministro Emmanoel Pereira, e o coordenador de Gestão Estratégica do CSJT, Joaquim Pereira.

    Na mesma reunião, os presidentes e corregedores também deliberaram pela aprovação de todas as demais metas previstas para 2020, nos termos em que foram apresentadas no encontro do Coleprecor de outubro, realizado em Cuiabá.

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  • Coleprecor debate a importância da preservação da memória da Justiça do Trabalho

    A preservação da história contada por meio dos processos trabalhistas foi um dos assuntos debatidos por presidentes e corregedores dos tribunais trabalhistas*na reunião de novembro do Coleprecor. As discussões ocorreram *durante a apresentação da juíza Anita Lübbe, presidente Fórum Nacional Permanente em Defesa da Memória da Justiça do Trabalho (Memojutra).

    Em sua fala, a magistrada falou da importância da preservação dos processos pois eles asseguram, para a posteridade, o registro histórico de uma determinada época.

    Com o advento do Processo Judicial Eletrônico (PJe), ela apontou que os desafios se modificaram. “Se o físico não cresce mais, no eletrônico temos cerca de 5 milhões de processos em andamento e 13, 14 milhões arquivados”, destacou, acrescentando que não existe, até o momento, uma ferramenta de gestão documental.

    Nesse sentido, ela falou sobre algumas iniciativas, como a adotada pelo Tribunal de Justiça do Tocantins, que buscou uma ferramenta eletrônica para fazer esse trabalho a partir de informações chaves fornecidas, a um custo muito baixo.

    Físicos

    Em relação aos processos físicos, ela lembrou ser importante repensar a sistemática de descartes. Nesse ponto, defendeu a necessidade da existência de pessoal técnico capacitado para analisar e eleger quais casos precisam ser guardados.

  • Acerte a Meta – Projeto do TRT17 facilita o gerenciamento dos dados estatísticos no Regional

    A exitosa experiência do Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região com o ‘Acerte a Meta’, projeto de gerenciamento dos dados estatísticos, foi o foco da primeira exposição da 9ª e última Reunião do Colégio de Presidentes e Corregedores de TRTs (Coleprecor) do ano. O evento ocorre em Brasília, entre quarta e quinta-feira (20 e 21).

    Lançado em maio deste ano, o ‘Acerte a meta’ tem possibilitado a melhora no alcance das metas nacionais pelas unidades do Regional capixaba. “Vivemos o império dos números e somos o que os números dizem que somos”, destacou a presidente do TRT17, desembargadora Ana Paula Taucedo Branco, ao falar sobre a importância do projeto.

    Os trabalhos incluíram o desenvolvimento de uma nova plataforma de apresentação dos dados estatísticos, organizados em painéis no portal da inteligência corporativa do Tribunal e com indicadores essenciais para o acompanhamento do atingimento das metas nacionais pelas varas. A ferramenta também possibilita identificar inconsistências na alimentação dos dados e auxilia na tomada de decisões estratégicas.

    Ana Paula Taucedo destacou que o projeto mobilizou magistrados e servidores internamente. “Depois que houve a compreensão do projeto, os nossos números mudaram em três meses”, disse ela, acrescentando que outros cinco tribunais já estão em contato com o regional para adoção do ‘Acerte a Meta’.

    Abertura

    A abertura dos trabalhos da 9ª Reunião contou com a participação do presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), ministro Brito Pereira. Em sua fala, ele destacou a adoção, pelo TST, do novo formato de exibição de conteúdos nas páginas iniciais em seu portal na internet.

    A padronização é parte das ações que buscam facilitar o acesso e reconhecimento, pelo cidadão, dos serviços prestados pela Justiça do Trabalho e inclui, também, a adoção de uma marca única, conforme estabelecido na Resolução CSJT 243/2019. Até o momento, além do TST e CSJT, outros 10 TRTs já se adequaram aos padrões. A unificação da identidade visual deve ser concluída até dezembro deste ano.

    Hackathon

    A manhã do primeiro dia do Coleprecor também incluiu a assinatura de um termo de cooperação entre o TRT da 12ª Região e o CSJT que estabelece a cessão dos direitos patrimoniais das soluções tecnológicas levantadas no Hackathon. O evento, idealizado pelo Tribunal catarinense e realizado no mês de setembro, buscou incentivar o desenvolvimento de soluções tecnológicas inovadoras para problemas das áreas judiciárias e administrativas da Justiça do Trabalho.

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  • Treinamento no último dia do Coleprecor em Cuiabá fala sobre Liderança 4.0

    A importância de gerir pessoas para aumentar e melhorar os resultados foi o foco da oficina Liderança 4.0, realizada no encerramento do Colégio de Presidentes e Corregedores de TRTs, em Cuiabá (MT). O tema foi tratando pelo professor e coach João Dornelles.

    Conforme destacado pelo instrutor, engajar pessoas é um dos maiores desafios das organizações na atualidade, seja na área privada ou pública. Essas dificuldades se acentuam diante do contexto de evolução tecnológica e também da convivência de várias gerações em conjunto.

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    Diferentemente do vivenciado em outras épocas, “sucesso no novo mundo é ser feliz”. Justamente por isso, os líderes precisam encontrar novas maneiras de engajar. Para isso, mais do que apenas o ponto de vista financeiro, é importante conhecer os sonhos e objetivos das pessoas e alinhar essas questões no contexto dos objetivos estratégicos das organizações.

    As pessoas sabem a importância do trabalho que realizam e conhecem o impacto dele na sociedade? Essas são questões que um líder 4.0 precisa trabalhar, destacou o instrutor. Dornelles também falou sobre a importância do gestor conhecer os perfis comportamentais de cada pessoa com quem trabalha para poder lidar melhor com cada um.

    Mais do que isso, o professor lembrou que ser líder é desenvolver pessoas para que elas alcancem seus potenciais. “Não é só gerir pessoas, mas também ensiná-las”, disse ele. Ao citar pesquisas na área, apontou que as organizações que mais se destacam no mundo são aquelas que tem pessoas engajadas. “São aquelas que amam o que fazem, entendem o papel dela na organização e no mundo”. Nesse sentido, é preciso investir e mostrar o quanto as pessoas são importantes.

  • Coleprecor escolhe os novos dirigentes para a gestão 2020

    O Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho (Coleprecor) escolheu, nesta quarta-feira (30), os novos dirigentes que estarão à frente da entidade no ano de 2020. A eleição foi por aclamação, durante a 8ª Reunião Ordinária, realizada em Cuiabá, Mato Grosso.

    O presidente do TRT da 18ª Região (Goiás), desembargador Paulo Pimenta, foi eleito para presidir o Colégio. Ele terá como vice o corregedor do TRT da 13ª Região (Paraíba), Leonardo José Trajano. A presidente do TRT da 15ª Região (Campinas), Gisela Rodrigues, ocupará o cargo de secretária-executiva.

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    Os membros da diretoria eleita agradeceram aos demais colegas pela confiança depositada na escolha de seus nomes. Todos destacaram, em suas falas, o cenário desafiador do próximo ano e, diante disso, a necessidade de união para enfrentamento e superação das dificuldades.

    “A preocupação maior que eu tenho é a de buscarmos o fortalecimento institucional do Coleprecor, de torná-lo cada vez mais um interlocutor da Justiça do Trabalho”, disse o presidente eleito.

    Paulo Pimenta, que atualmente ocupa o cargo de secretário-geral do Colégio, destacou o papel do Coleprecor como foro de compartilhamento de ideias e de boas práticas de gestão. Mas, para além disso, defendeu a necessidade da entidade se aproximar da sociedade e do Congresso, na defesa da Justiça do Trabalho. “Temos um horizonte desafiador. Todavia, temos a certeza de que vamos sair fortalecidos”.

    Para o vice-presidente eleito, desembargador Leonardo Trajano, 2020 precisa ser um ano de união, diante dos desafios que se vislumbram. “Estou à disposição para ajudar nesse contexto”, garantiu.

    A futura secretária-geral, desembargadora Gisela Rodrigues, disse que dará continuidade aos trabalhos realizados pelos atuais dirigentes, que deixam um legado “de trabalho, de luta, de harmonia e de união”.

    A posse dos novos dirigentes está prevista para ocorrer no dia 21 de novembro, durante a próxima e última reunião do ano do Coleprecor. O encontro será realizado no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília.

    Confira a nova diretoria, gestão 2020

    Presidente – Paulo Sérgio Pimenta (Presidente da 18º Região);

    Vice-presidente – Leonardo José Videres Trajano (Corregedor da 13ª Região);

    Secretária-geral – Gisela Rodrigues Magalhães de Araújo e Moraes (Presidente da 15º Região).